O que é e quais os fatores de risco
O “derrame” como é popularmente conhecido ou AVC, significa Acidente Vascular Cerebral, porém o nosso conhecido “cérebro” faz parte de um conjunto chamado encéfalo, que é constituído pelo cérebro propriamente dito, o tronco encefálico e o cerebelo, veja a foto a seguir:
Assim, a denominação correta atualmente é Acidente Vascular Encefálico (AVE), visto que, o “acidente” pode ocorrer nesses outros dois componentes também.
O AVE é “uma doença causada quando uma artéria entope ou sangra no cérebro levando a uma falta de oxigênio e nutrientes e consequente morte de parte do tecido cerebral” (CAMARGO, 2019). Alguns típicos sintomas do AVE podem ser: “dificuldade de movimentar metade do corpo, dificuldade de falar, compreender ou articular a fala (fala “enrolada”) e assimetria da face (sorriso “torto”)” (CAMARGO, 2019) porém há outros sintomas que podem se manifestar também.
Os fatores de risco para acontecer o AVE (CAMARGO, 2019) são:
- Pressão alta
- Diabetes
- Altos níveis de colesterol
- Tabagismo (fumantes)
- Problemas no coração
- Sedentarismo (falta de atividade física)
- Dieta pobre em vegetais e frutas e rica em gorduras e frituras
- Idade avançada (idosos)
- Consumo de bebidas alcoólicas
Os sintomas e as posteriores sequelas do AVE variam, por isso é importante ressaltar que todo e qualquer diagnóstico e reabilitação devem ser realizados por um profissional da saúde habilitado para tal, que avaliará a melhor conduta para cada paciente.
No período de reabilitação de um paciente que sofreu um AVE são avaliadas suas funções motoras, sensitivas e cognitivas. Essas funções dependem do estágio em que o paciente se encontra, ou seja, se acabou de sofrer o AVE ou se faz 6 meses por exemplo. A partir desta avaliação serão escolhidas e utilizadas as orientações e técnicas correspondentes, com estimulações motoras, sensoriais, orientação de posicionamentos, atividades e indicação de dispositivos, todos com o objetivo de proporcionar a maior recuperação funcional possível.