Por que ainda não vemos e vivemos a tal da revolução tecnológica que os cientistas tanto falam? Por que as órteses em impressão 3D ainda não estão em todos os hospitais? Por que ainda não imprimem próteses e órgãos para os pacientes? Essas tecnologias são estudadas, comparadas e sua eficácia é cientificamente comprovada? Se você acompanha as notícias científicas, certamente essas dúvidas já passaram pela sua cabeça.
Assim como qualquer tecnologia, os primeiros momentos não são de fácil aceitação. Aconteceu com o computador e hoje acontece com a impressão 3D. Esta tecnologia ainda não disseminou, mas está em fase de aceitação. Apesar de hoje já ser bem popular – pois vemos em filmes e séries, por exemplo – a ideia de que a impressão 3D pode substituir a manufatura tradicional ainda tem bastante fricção, principalmente porque toda nova tecnologia é tida como um brinquedo que exige capacitação específica para poder operar, “é algo para nerds”.
Assim como o computador, depois que ele se popularizou, diversas oportunidades de negócios surgiram. Pessoas viram nessa inovação, a oportunidade de otimizar tempo e ter melhor organização e administração do seu negócio. A impressão 3D ainda está nesse cenário, ainda está se disseminando e sem dúvidas tem sido um dos pilares da 4 revolução industrial. Existe um verdadeiro braço de ferro entre saúde e a tecnologia da impressão 3D.
Quais dificuldades para implementar impressão 3d na área da saúde
De acordo com o biomédico e co-founder da Fix it, Hebert Costa, as principais dificuldades de implementar a impressão 3D, não só na área da saúde, mas como em qualquer outra área é a mão de obra especializada. Quase não existem cursos para aprender 3D, como existem para a informática, por exemplo. Mas no caso das órteses Fix it, faltam no mercado orientadores para impressão e também para a modelagem das órteses.
“Se ainda não existe no mercado, nós criamos” diz Hebert
A tecnologia da impressão 3D ainda não foi regulamentada para a área da saúde aqui no Brasil, a ANVISA ainda não criou uma norma isso. Não há nada que impeça a tecnologia de fabricar e inovar, mas também não há nada que permita. Há apenas uma categoria aprovada até o momento, o desenvolvimento de próteses em 3D. Por esse motivo, existe uma grande fricção, os profissionais da saúde ficam com um pé atrás. A impressão 3D é famosa, mas ainda não foi disseminada.
Por que existe tanto tradicionalismo na área da saúde?
Todas as novas tecnologias enfrentam dificuldades para serem aceitas. Na área da saúde ainda é mais difícil, pois é uma área exigente. O que não é ruim se tratando de entregar melhor qualidade para os pacientes, entretanto essa característica no mercado da saúde cria uma enorme barreira para as novas tecnologias, pois mesmo que hajam testes clínicos e estudos de casos, o processo é bem burocrático.
“Quando tratamos de inovação tecnológica, essa burocracia se torna uma desvantagem para os hospitais e clínicas, pois os testes são tão demorados que às vezes o produto perde a eficácia para aquele momento, pois já existe algo mais novo no mercado, que também passará por testes, e assim por diante. Por isso os métodos tradicionais nunca são dispensados”, diz Hebert.
O co-founder da Fix it reitera que a Fix it faz uma analogia à essa situação. “Se alguém estiver no meio do mato, sem acesso algum ao pronto-socorro, e sofrer uma fratura, essa pessoa logicamente usaria gravetos para imobilizar aquela região e isso já seria funcional, porém quando falamos das talas impressas em 3D, são feitos diversos testes clínicos e estudos comparativos. É um processo burocrático, porém é nesse momento que ganhamos a atenção dos médicos, pois podemos citar diversos benefícios, tanto para o paciente quanto para o hospital”
Quais soluções em 3D já existem?
Há diversas soluções em 3D no mercado da saúde, claro que ainda não vimos tanto essas inovações, porque essa tecnologia ainda está sendo disseminada, mas há várias empresas que já estudam criar até órgãos com bio impressão. Listamos algumas dessas soluções para área da saúde criadas em impressão 3D
- Coração criado com tecido suíno
- Coração criado com tecido humano
- Órgãos fabricados com células tronco do próprio paciente (0% de rejeição)
- Implantes (próteses) na vértebra (substituindo o osso)
- Cartilagem para orelha e nariz
- Órtese de posicionamento
- Prótese para implantação facial
E podemos citar que em breve assim como próteses biônicas, existirá também medicamentos feitos em impressão 3D, onde a dosagem não será mais genérica e sim a dose ideal para cada paciente e quem sabe, cada um imprimindo seus medicamentos em casa, com uma impressora própria.
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